domingo, 16 de novembro de 2008

da rua Vergueiro

Tutaméia é tuta-e-meia, meia coisa, de tão pequena que é; significa isso, coisa risível, que sem mais porquê se acaba, porque não tinha nem porquê começar. Na origem está o plágio, o roubo discarado dos nomes geniais que me faltam. Cito a fonte esperando que a envergadura do nome me salve da condenação por prática tão comum em tempos de controle c, controle v, e de esperanças quebradas pela bolsa: foi Rosa quem me soprou esta.
Fica também acertado entre nós, que nada está acertado antes de existir, de estar posto no post, devidamente configurado e imagéticamente visualizado, à imagem das páginas de um livro de páginas amarelas, que fechamos quando a porta do trem se abre e é hora de entrar... ou de sair. Serve então de prólogo, proêmio, prefácio, pois são aquelas reservadas às explicações, e que preparam os leitores para o que virá.
Essas histórias de homens e mulheres, as quais, provavelmente, só farão sentido quando lidas no ponto certo da varanda, são as mesmas que acontecem no ir e vir de todo da dia útil, que acostuma os olhos à beleza da cidade cinza, que por suas formas facilita o enquadramento num filme futuro, mesmo que já não hajam mais tantas varandas para serem filmadas...

Um comentário:

Felipe disse...

e a dedicatória é a mesma