quarta-feira, 27 de outubro de 2010

"o que será que dá dentro da gente... que é feito uma água ardente..."

considerações

Nem por isso será desfeita a aliança.
Nem se quisesse, não é possível, porque é coisa certa e direita.
Não se falará mais do assunto, não se dirá nada: nem da vergonha nem das eleições.
No normal das vezes, diria que música ajuda, mas já não resolve e não comentam nem curtem.
O que é feito por outros é mais eficaz!
sem menção nem massagem
lugar silencioso este:
não é assim mesmo que gosta?
não foi o que pediu ontem a noite?
sem menção a rosa
sobre o nada

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O Tratado Teológico-Politico

Tanto se fala ou se falou sobre região que não se errará se for apresentada mais uma possibilidade de interpretação, não do texto bíblico, como fez Espinosa (ele tem um livro cujo título é o mesmo deste post suprimido o artigo).
Ora, o assunto: religião, (o que preocupava Baruch era o conflito que parecia interminável na Holanda de seus dias: igreja x casa de Oranje, as quais disputavam o poder), parece que não foi esquecido com o passar dos anos. Ele fez, então, uma análise do texto bíblico para demostrar que ele (texto bíblico) não traz nenhum mistério e que tudo não passa de superstição. Para nós, parece mais importante assinalar a relação entre religião e poder/mídia: canais de televisão como: globo, sbt, record e bandeirantes parecem ter laços estreitos com a religião, (globo e SBT são de judeus, record do pastor e a bandeirantes, ao que parece, é islamica, pelo nome do dono...) Mais incrível é que todos os canais manifestam crenças cristãs, ou pelo menos, assim o fazem ao final de cada ano, quando todos, em função do natal, parecemos convencidos de nossas crenças.
Num ano de eleição, esse assunto também vem com força, em função das crenças particulares dos candidatos. Espinosa alerta em seu livro que o grande erro da religião foi recrutar os piores tipos para vestí-los com os trages da religião (falsa religião, pois prega o medo).
Para se livrar dessa superstição (medo) que faz dos homens escravos, é preciso conhecimento. Para começar é recomendável que se faça o exato oposto do que lhe foi proposto pelos supostos sacerdotes daquela falsa religião, posto ser a superstição e o medo seus fundamentos...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Construção

É feita de detalhes. Principalmente os pequenos: o cabelo, o jeito que ele caia sobre seu rosto, sua cor, se preso ou não, se solto, até onde chega. Coisas assim, pequenas e sem importância fazem uma personagem maior, viva, que nasce diante do leitor, feito alguém que existe, que passa sem pretensão na rua, ou que mora na vila e então, serão os detalhes da mesma que deverão ser descritos: a cor das paredes, das janelas, dos amores que habitam ali, os quais serão descritos como se o leitor os visse na sua frente.
Como se fosse real, ou se pudesse..., mesmo que aqui possa-se tudo, desde que seja real ou possível.
Ou não

terça-feira, 12 de outubro de 2010

12 de outubro

Faz tempo, eu sei. É muito a propósito do título e em virtude do tempo: à saudade, soma-se o frio.
Faltou falar de Morena Nascimento e de tantos outros... mas aconteceu esse não sei que de coisa silenciosa que no normal das vezes basta noite bem dormida, mas que dessa vez não queria passar...
e seria o problema do tema, mais uma vez, coisa para qual em um lugar próximo basta a foto, talvez, e é tão bonito, colorido e falcatra que só dá pra sorrir, ou pegar a saída discreta pelos fundos posto não estarem ali para isto, seja lá o que isto for.
Seria preciso colocar uma placa, se houvessem paredes, ou layout, onde se escreveria em caixa alta: obras ou manutenção do ego (sem previsão de fim) para poupar os visitantes de expectativas: é culpa do Fiódor! gritará alguém...
É o último dos grandes, por isso elas se fazem necessárias, ou desejadas, ou certas, ou vagas, ou...