quarta-feira, 17 de novembro de 2010

tempos depois

Ela respondeu no automático! Confirmou tudo sem nem ver o que ou quem era, coisas desse tempo que não deixa tempo pra nada...
Não cabia sequer a reclamação: elas devem ser feitas no balcão ao lado, (como se ele existisse).
Sem mais, um: - Oi, quanto tempo?! seria suficiente. Ademais, pra que? Ou pra quem? Se já não desejamos nada, a não ser aquela boca vermelha, aquela pela branca, alva, aquele jeito de menina que sorri, um sorriso gostoso, sem pudor, sem culpa, sem malícia.
- Ahh, então tem desejo sim? Vai? Não, nada? Porque nada foi o que ficou pra contar história...

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